terça-feira, 2 de dezembro de 2008

QUE PAÍS É ESSE?


Excelentíssimo senhor presidente,

Venho lhe informar que ao chegar neste lugar.
Mas conhecida por cidade maravilhosa!
Vejo a realidade deste país.
Quando eu vinha no caminho.
Só imaginei maravilhas.
Pois o nome já diz, cidade maravilhosa!
Mas ao descer do ônibus, vi a realidade bem na minha frente.
Quanta poluição!
Baratas com portas e rodas andando na rua.
No céu grandes pássaros de ferro voando.
Carregando as pessoas de um lugar para outro.
Com mais rapidez.
No mar, coisas flutuando sobre a água.
As pessoas jogando lixo.
Na rua, no mar.
Quanto desmatamento!
Pessoas tirando grandes peixes nos mares, para vender na feira-livre.
Animais?
Que raridade!
Ver pássaros no céu!
E as florestas onde ficaram?
Aproximei-me e perguntei a um alguém:
- Onde estão as maravilhas deste país?
De repente, este alguém começa a gritar:
- Pega ladrão, pega ladrão!
Não entendi nada.
O que será que estava acontecendo?
Depois de um tempo, essa pessoa me disse:
- Roubaram minha bolsa.
Fiquei muito confuso.
Quanta violência!
Ao olhar para o lado, vi um menino.
Com um caixote de madeira nas costas.
Percebi que ele estava trabalhando para garantir o pão de cada dia.
Fiquei surpreso!
Pois as crianças deveriam está na escola.
Mas neste país, as crianças têm que trabalhar para sustentar suas famílias.
Sai andando muito decepcionado.
Perguntava a mim mesmo:
- Que país é esse?
Bem na minha frente.
Avistei algumas adolescentes grávidas, todas bem jovens.
De repente estava em uma praça.
Parei para descansar um pouco.
E vi vários jovens sentados no gramado.
Não sabia o que eles estavam fazendo.
Depois de observar um pouco, percebi que eles estavam consumindo e vendendo drogas.
Numa hora dessas não há ninguém para tomar conta dos problemas sociais.
- Onde estão as famílias?
- Onde está a sociedade?
Vejo que este país está perdido!
Por favor, Sr. Presidente, tire-me daqui.
Porque o que vejo neste lugar...
É uma verdadeira farsa!

Alunos: Edlayne Kellen, Elisângela Maria, Erika Patrícia, Maria Nayara. 1º “B”

REALIDADE BRASILEIRA


Companheiro Luiz Inácio, ou melhor... Caro Presidente!

Lá estava eu a caminho das Índias.
Era uma manhã de sol.
O dia estava lindo.
Mas de repente tal como o “Ice Berg” que afundou o “Titanic”.
Fomos surpreendidos por uma enorme tempestade que desviou as caravelas da sua rota original.
Neste momento eu dormia com uma pedra.
Sonhando com as lindas mulheres de minha terrinha.
Acordei assustado ao ver Cabral gritar:
- Terra à vista!!!
Levantei-me com toda raiva e gritei:
- “Cala à boca seu português metido a besta!”
Após uma breve discussão descemos das caravelas.
E tal qual um guerreiro xavante, com luneta em punho me preparei para o pior...
Ao pisar em terra firme vi que estava sossegado.
Pois fomos bem recebidos.
Vieram em nossa direção alguns nativos educados.
Usavam panos cobrindo o rosto.
Que para não nos ver pegando peso.
Levaram nossas malas, roupas, carteiras e até celular.
Passou-se mais ou menos 10 minutos.
Chegou outro nativo que educadamente disse:
- E “aê” “gringo” bem vindo ao Brasil!
- Beleza!
Respondi contentemente.
Resolvi então conhecer mais esta terra chamada Brasil.
Continuando a viagem...
O lindo sonho do nada tornou-se um terrível pesadelo.
As belas cachoeiras, rios, cascatas!
Descobri que é cascata mesmo.
Pois esta é uma terra decadente.
A real situação resume-se em:
Degradação do meio ambiente.
100% do país Mata Atlântica???
São apenas 5%, e olhe lá senão for menos.
Desigualdade social, poluição, prostituição.
Crianças envolvidas com álcool, drogas e assaltos.
Bom! As crianças ao invés de estudarem, estão envolvidas no mundo do crime.
Tudo me faz sentir, tudo me leva a crer.
“Que a destruição do mundo começa aqui!”
É estado contra estado.
Nação contra nação.
Filhos matando pais.
Pais matando filhos.
Irmãos contra irmãos.
Aqui corro perigo.
Fome, calamidade, peste.
Brasil sinônimo de destruição!
Estou feito cego em tiroteio...
Ah! E por falar em tiroteio...
Acabamos de perder Cabral em um latrocínio.
Caro presidente,
Tenho fé em Jáh!
Que se estiver vivo.
E a crise dos aeroportos acabar.
Daqui a uns três anos estarei de volta.
ASS: O único sobrevivente da descoberta do Brasil!

Alunos: Denise, Luciano, Rubyana, Sanielle. 1º “B”

UM PAÍS CHAMADO BRASIL


Excelentíssimo Senhor Presidente,

Um belo dia acordei!
Percebi que seria um dia diferente.
Diferente de todos os outros que já havia vivido.
Assim que levantei, pimba!!!
Veio-me a cabeça uma idéia.
Vou descobrir um país.
Comecei então minha rotina diária.
E nada de especial aconteceu.
Percebi que se ficasse ali parada.
Nada iria descobrir.
Sai de casa.
Peguei meu barco.
Joguei-me em alto-mar.
Passei muito tempo navegando.
Já estava quase desistindo.
Quando ouvi um barulho estranho.
Avistei várias máquinas trabalhando.
Monitoradas por homens que destruíam lentamente a floresta.
Acabando com todas as árvores.
Vi também várias crianças na rua.
Pensei que estavam brincando, mas na verdade estavam se prostituindo.
Vi muitas cenas de violência.
Muita poluição no ar e na água.
Em um país tão belo!!
Como pode acontecer tanto desmatamento, prostituição, poluição e violência?
Queremos um país mais justo.
Com mais dignidade para os seres humanos.
Respeito e união.
O que se pode esperar desse país?
Um grande desenvolvimento?
Ou uma grande destruição?

Alunos: Luana, William, Jonas, Mirele e Luzinete. 1º “B”

BRASIL PAÍS MARAVILHOSO ESSE, NÃO?


Excelentíssimo Senhor Presidente,

Vou lhe contar como descobri esse país:
Estando no meu iate olhando a bela paisagem, sabe o que avistei?
Um avião? Não!
Um pássaro? Não!
Aproximei-me para observar melhor.
A descer encontrei um homem.
Perguntei-lhe que coisa enorme era aquela, ele respondeu que era o Cisto Redentor.
Ao me dizer isso, pediu que eu fizesse p mesmo que “ELE” levantasse as mãos para o alto porque aquilo era um assalto.
Depois de ter sido assaltado, decidi procurar em lugar para dormir.
No caminho, passei por um lugar cheio de crianças.
Pensei que fosse carnaval pelos trajes que vestiam e a algazarra que faziam.
Percebi que não era carnaval coisa nenhuma.
Eles estavam com metralhadoras nas mãos.
Perguntei o que estava fazendo ali.
Eles mal responderam.
Então lhes falei:
- Lugar de criança é na escola.
Eles me olharam e disseram:
- “Qual é tio”?
Perguntaram se eu queria o produto se não caísse fora!
Pude perceber que o produto que falavam eram drogas.
Continuei seguindo minha jornada.
Procurando um lugar para dormir e comer.
Decidi entrar em um bar.
Chegando lá, encontrei vários homens e mulheres, melhor dizendo moças.
Todas bebendo e sorrindo.
Com a sede que estava fui pedir algo para beber e veio uma moça me atender.
O que era aquilo???
Eu me perguntava.
Ela estava quase nua.
E logo me perguntou:
- Loira?
- Morena?
- Mulata?
- Ou mulher melancia?
- Qual vai querer?
Quase sem fala consegui pedir um copo de água.
Depois encontrei uma senhora até simpática que me perguntou se eu era turista.
Respondi que vim descobrir este país.
A senhora perguntou como poderia me ajudar.
Disse-lhe que estava à procura de um lugar para tomar banho e dormir.
E para minha surpresa parecia até que o nome daquele país era surpresa.
E não Brasil.
Vi crianças cozinhando, servindo, lavando e passando.
Eu podia estar em outro país, mas pra mim aquilo era exploração infantil.
Mas enquanto há vida, há esperança.
Eu vejo pessoas pedindo paz, justiça e igualdade.
Essas pessoas aqui são chamadas de loucas.
Por favor, Sr. Presidente me tire daqui.
E antes que eu me esqueça.
Que seja de navio, pois os acidentes aéreos são muitos.
E a impunidade ainda maior!

Alunos: Sabrina, Sâmire, Sheyla, Andreza, Ana Carolina. 1º “B”

DESCOBRIMENTO DO BRASIL NO SÉCULO XXI


Excelentíssimo Senhor Presidente,

Vim navegando pelos mares.
Procurando encontrar uma linda terra.
Querendo plantar minhas raízes.
Depois de muitos dias no mar.
Pensei encontrar um paraíso.
Mas me assustei com tudo que vi.
A floresta sendo destruída.
Os homens derrubando as árvores, com suas motos-serras.
Traficando toda a madeira.
Em troca de muito dinheiro.
Estavam vendendo a Amazônia, e nem isso percebiam.
Fui adentrando país afora.
E o que vi me abalou.
A violência tomando conta desse lugar, que parecia tão maravilhosa.
Balas perdidas nas ruas, matando pessoas inocentes.
A filha que manda matar os próprios pais.
O pai que joga a filha pela janela.
Rapaz que seqüestra e assassina a própria namorada.
Vi crianças nas ruas.
Pensei que estavam se divertindo, mas estavam vendendo e usando drogas.
A saúde desse lugar é muito precária.
Há pessoas nos corredores dos hospitais.
Morrendo por falta de atendimento médico.
Outras em filas de esperas, aguardando transplantes de órgãos.
Aí eu me pergunto:
- Onde esta o paraíso?
- Onde tudo é belo lindo, maravilhoso?
- Onde o povo é feliz, bonito e alimentado?
O Brasil precisa explorar com urgência a sua riqueza.
A pobreza não agüenta mais ser explorada!

Alunos: Ana Claudia da Silva, Ana Paula da Silva Lima,
Eliane Maria da Silva, Iraine Lisboa Lima. 1º “B”

DESCOBRI O QUE JÁ ESTAVA DESCOBERTO


Excelentíssimo Senhor Presidente,

Aqui cheguei facilmente.
Falta de orientação não foi, pois quando o marinheiro gritou terra à vista, já havia sido informado, por uma enorme nuvem de fumaça que vinha de uma clareira.
Adiante as margens da praia, poucos troncos ainda queimavam.
Desembarquei, pus os pés nessa terra, que a princípio não era terra.
Apenas cinza de uma imensa floresta, que um dia houve ali.
Terra cheia de riquezas naturais.
Plantas e animais belíssimos.
Muitos desses animais foram capturados.
E, outros ali mesmo foram extintos por desmatamento e queimadas ilegais.
Todas essas informações me foram nos dadas por nativos da região.
Que me receberam muito bem.
Eram civilizados e instruídos, como se fossem guias.
Bem vestidos, com seus laptops em baixo do braço.
Levaram-me a um belo hotel.
Onde pude descansar.
Depois saí para conhecer a região.
Fiquei encantado com tamanho desenvolvimento.
Várias usinas de açúcar.
Também muitas indústrias, de tudo quanto se possa imaginar!
Daí entendi porque tanta fumaça.
Eles aqui chamam poluição.
Peguei um transporte muito curioso.
Parece uma minhoca comprida e rasteja por debaixo da terra.
Sua velocidade é demais.
Em um instante cheguei ao centro da cidade.
Ali sim, tem o que se ver.
Suas casas são montadas uma sobre as outras.
Tão altas que cheguei a ficar tonto, de tanto olhar para cima.
E o transporte individual chamado de carro.
Lindos, de inúmeros modelos e cores.
São tantos que chegam a formar intermináveis filas.
Mal se movimentam.
Ficam ali por horas.
Isso também causa muito fumaça de cheiro insuportável.
São tantas as lojas e mercados.
É gente correndo pra lá e pra cá.
Todos apressados e sem tempo.
Cheguei a ter vertigem de tanto movimento.
Agora vamos ao que interessa.
Excelentíssimo senhor presidente.
Sinto-lhe comunicar, que se tinha esperança ou interesse, de algo daqui levar, já é tarde.
Toda riqueza foi contrabandeada, explorada, e transformada.
Aqui nada mais resta.
A não ser a tecnologia, ou a palavra certa seja, destruição lenta.
Mais desde já lhe alerto, não espere nada de bom.
Nem notícias minha.
Pois fui contagiado por tanto comodismo e tecnologia.
Até o dia que nossa excelência queira vir aqui, pois eu jamais voltarei para lá.
Adeus.
Do seu ex-ministro,
Brasiliano.


Alunos: Joselma Maria Gomes, Valéria Dias da Silva,
Nayara Pereira dos Santos, Edlaine Pereira Cadete. 1º “B”

UM NOVO BRASIL


Excelentíssimo Senhor Presidente,

O Brasil descoberto por alguém tempos atrás.
Parecia ser perfeito!
Um lugar onde se acreditava que poderia haver felicidade.
Pois havia igualdade, solidariedade, justiça e respeito.
Os animais e matas eram algo preservado por todos.
O povo se preocupava em manter as belezas naturais.
As pessoas saiam às ruas, sem se preocupar com a violência.
Crianças brincavam tranquilamente nas calçadas.
Realmente, este parecia ser o lugar perfeito.
Uma das mais belas descobertas feitas pelo homem.
Um dia lendo um livro, acabei dormindo.
De repente acordei assustado com um barulho danado.
Uma grande agitação!
E as pessoas nas ruas, gritando pega ladrão.
Vi que estava em um novo Brasil.
Um Brasil!!!
Que Brasil???
De corrupção, desigualdade, e injustiça passaram a tomar conta deste lugar.
A violência parecia não ter controle.
As pessoas não saíam às ruas.
Crianças não brincavam nas calçadas.
Os irresponsáveis tomaram conta do trânsito.
Matas não existiam, animais contrabandeados.
As belezas naturais, tudo parecia ter acabado.
Vivemos em uma nova nação?
Uma nação diferente?
Que nação?
Não vamos nos acostumar.
Não podemos dizer que é o país que queremos.
Sem empregos?
Sem solidariedade?
Sem justiça?
Sem igualdade social?
Sem direito a uma vida digna?
Mas vamos em frente...
Porque atrás vem gente...
Que pretende fazer este país mudar.
Quem sabe mais pra frente...
Encontramos alguém, que faça o país melhorar!

Alunos: Janiele Ramos, Joseilda Maria, Ronaldo Feliciano, Ênio Pedro. 1º “B”